No
culto de despedida do Maranhão, local em que estive em viagem missionária, o
pastor pregou em cima do versículo 15, de Romanos 10, que diz o seguinte:
E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito:
Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!
Foi uma linda mensagem e expressava a gratidão dos irmãos
pelo trabalho que o Senhor operara na instrumentalidade de nossas vidas. Foi
algo emocionante, pois por mais saibamos que de nós nada temos, é maravilhoso
ter feito parte do projeto de Deus em resgatar vidas naquele lugar. Mas,
naquele momento nasceu em meu coração um transbordante sentimento de gratidão. Primeiramente,
grato a Deus. Depois me senti a pessoa mais felizarda do mundo em poder estar
ali, por ter podido participar de todos os trabalhos, de ter tido a chance de
falar do amor de Deus para tantas pessoas, por ter conhecido irmãos tão bacanas
como os que conhecemos, enfim...grato por TUDO! Só que este sentimento não
parou por aí, e a parte do versículo que dizia que: “Quão
formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!” não saia da minha cabeça. E
o Espírito do Senhor ministrou em minha alma dizendo que não eram tão somente aos
pés de nosso corpo físico que aquela passagem se referia, mas por analogia, uma
vez que os pés representam algo que nos conduz a algum lugar, percebi que a
formosura, ou seja a beleza estava naquilo que nos permitiu chegar aquele lugar
tão carente da palavra de Deus. E então, o Senhor falou ao meu coração: Seja
grato a seus irmãos, a sua igreja! Sim, pois sem eles nunca chegaríamos aquele lugar.
Missões, como sempre dizemos, se faz: Indo, Contribuindo e Orando. Porém,
confesso que eu não havia atentado para o fato de que sem estas três coisas o
trabalho não poderia ocorrer. Não há missionários, se não houver uma igreja
missionária. Não será possível ir, se não houver quem contribua e não será
possível estar lá, se não houver quem ore. Ao nos aventurarmos em lugares onde
o inferno dominava nos tornamos alvos do inimigo, e ai de nós se não estivermos
sobre a cobertura espiritual e a vontade do Senhor. Por outro lado, quando
fazemos tudo conforme a direção do Pai, sempre prostrados aos pés de Cristo,
vemos a glória manifesta pelo Espírito Santo de Deus.
Felizmente tive a oportunidade de dizer isso de púlpito para
a minha amada igreja, mas reforço aqui neste singelo texto, pois creio que
assim como eu, há muitos outros missionários por aí que serão alcançados por este
mesmo sentimento e na medida que forem tocados e tiverem oportunidade, sei que expressarão esta gratidão para com os irmãos.
Obrigado Igreja que vai! Obrigado Igreja que investe na obra
missionária! Obrigado Igreja que ora por seus missionários! Que nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo possa recompensá-los em amor e graça.
Ney Bellas
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