Pular para o conteúdo principal

O Terceiro Trono


Em uma das Redes Sociais que frequento, me deparei com um rapaz zeloso que afirma crer na bíblia, mas que por algum mistério sinistro, se identifica com várias ideias (ou devaneios!) das Testemunhas de Jeová. Porém, nega ser membro da seita. Entre os vários detalhes de nossa conversa, o que se destacou foi o momento em que ele postou o seguinte:”Se o Espírito Santo fosse uma pessoa, Ele também teria um trono ao lado do Filho e do Pai ( Apocalipse 22: 3). Nossa, Ele não tem trono ?” Pois bem, ele disse mais coisas, antes e depois desta postagem, mas como sempre faço, optei por tirar deste momento algo edificante para nossas vidas. Amém? 
Logo de início, para não perdermos tempo e este texto não ficar muito extenso, afirmo categoricamente que o Espírito Santo é DEUS, e como tal, é uma pessoa. Afinal por definição uma pessoa é um ser, um indivíduo, um sujeito. Podemos saber que o Espírito Santo é mesmo uma Pessoa porque Ele possui uma mente, emoções e vontade. O Espírito Santo pensa e sabe (I Coríntios 2:10). O Espírito Santo pode se entristecer (Efésios 4:30). O Espírito intercede por nós (Romanos 8:26-27). O Espírito Santo toma decisões de acordo com Sua vontade (I Coríntios 12:7-11). O Espírito Santo é Deus. E Como Deus, o Espírito Santo pode verdadeiramente agir como o Confortador e Consolador que Jesus prometeu que ele seria (João 14:16,26; 15:26).
Agora sim, vamos a questão do trono para o Espírito Santo. Para começarmos é bom lembrar que o tema do livro do Apocalipse é JESUS Cristo e sua obra redentora. A ênfase é Sua vitória e entronização, e não a obra do Espírito Santo. Para o Espírito Santo o nosso corpo (individualmente) é “templo” (grego= naós) do Espírito Santo (1 Co 6:19) e que “nós” (a Igreja) somos Seu “templo” (grego naós), é importante notar que a palavra usada para "templo" em ambos os casos não é a palavra grega "hieron", que se referia a todo o complexo do templo. Embora às vezes usadas como sinônimos, naós (1Co 3:16; 6:19) é a palavra preferida para referir-se ao Santíssimo Lugar do templo, justamente o lugar da presença de Deus. Essa palavra, mesmo entre os pagãos, referia-se ao lugar onde se localizava pessoalmente a divindade. A palavra “habitar” (grego= oikei) significa “residência fixa”, “permanência”. Ou seja, os autores bíblicos (especialmente Paulo, nestes versos) entendiam que o verdadeiro trono do Espírito não estava no céu, mas no coração dos remidos e lavados pelo sangue do Cordeiro. Em outras palavras o TRONO do Espírito Santo é a IGREJA. E, deste modo, o TERCEIRO TRONO já esta posto e devidamente ocupado.
Dentro do contexto do Evangelho, segundo João (que também é o escritor do Apocalipse) o Espírito Santo é simbolizado pelo rio da vida o qual, desde esta Terra, já está jorrando na vida dos crentes e continuará por toda a eternidade (João 7:37-39; 3:5; 4:10-14 e I João 5:8-10 e Apocalipse. 22:1, 2).
"A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" - 2 Cor. 13:13



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CONVERSANDO COM DEUS

Pedi forças e vigor Deus me mandou dificuldades para me fazer forte Pedi sabedoria Deus me mandou problemas para resolver Pedi prosperidade Deus me deu energia e cérebro para trabalhar Pedi coragem Deus me mandou situações para superar Pedi amor Deus me mandou pessoas com problemas para eu ajudar Pedi favores Deus me deu oportunidades. Não recebi nada do que queria, Mas, recebi tudo o que precisava! Autor Desconhecido.

Mães de joelho, filhos de pé

Desperta Débora “Orando por nossos filhos”. “Desperta Débora é um movimento de oração cujo alvo é despertar mães comprometidas a orar 15 minutos por dia, para que Deus opere um despertamento espiritual sem precedentes na história da juventude brasileira”. O Desperta, Débora nasceu no coração do reverendo Jeremias Pereira durante a Consulta Global sobre Evangelização Mundial (GCOWE 95), promovido em maio daquele ano em Seul, Coréia. Nesse encontro, a Igreja coreana consagrou cem mil jovens de diversas denominações para a obra missionária. “Era um dia chuvoso e frio, e num daqueles momentos de clamor uma jovem perto de mim estava com a testa no chão. Em oração, ela se oferecia como mártir para que ao menos uma pessoa da Coréia do Norte entregasse sua vida a Cristo. Ao ouvir aquilo chorei como um menino e desejei que algo semelhante acontecesse no Brasil”, lembra Pereira, pastor da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte. Ainda em Seul, ele procurou o pastor Marcelo Gualberto e j

A PARÁBOLA DA DRACMA PERDIDA (LC 15:8-10)

Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido. Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. A Dracma referida na parábola era uma moeda de prata que naquele período equivalia ao pagamento de  um dia de trabalho, assim como também era usada para enfeitar colares artesanais para noivas. O colar com 10 dracmas significava uma aliança, com o qual o noivo presenteava sua noiva selando  um compromisso de casamento. Assim, a noiva deveria cuidar bem do colar em demonstração de confiança e fidelidade. Perder dracmas do colar implicava em maus julgamentos por parte do noivo e até rompimento da relação. A parábola da Dracma Perdida (Lc 15,8-10) precisa ser lida à luz das outras duas:  a da Ovelha perdida (Lc15,3-7) e a d